E o plano perfeito começava...  

Posted by: Ju

Saudações cordiais a todos!

Como minha pequeninha linda já comentou, houve um segundo encontro depois daquele beijo. A minha vontade, claro, era de repetir a dose.

Estava eu a trabalhar tranquilamente, esperando a tal festa de confraternização de fim de ano da Alcoa. Minha mente porém, fervia com as possibilidades que se encontravam à minha frente. As informações que eu tinha até aquele momento eram as seguintes:

1° - A Leila sairia de férias em Janeiro.

2° - Só havia uma chance de me encontrar com ela antes disso, na festa de confraternização da CQ1 (empresa onde trabalhavamos)

Com base nesses fatos, meu futuro era claro. Como em Shrek 2, tudo dependia de um beijo para vivermos felizes para sempre.

Óbvio que a perspectiva não era das melhores. Naquele período, tudo que eu tinha em mãos eram apenas alguns e-mails e torpedos. Era uma fase meio "vamos ver no que dá", sendo que eu era o mais interessado no bom andamento dos fatos. Por conta disso, armei minha estratégia. Para mim tudo era claro. Eu precisava ficar com a Leila de novo, se quisesse que essa história vingasse. Meu prazo porém, era curtíssimo, afinal, dezembro ja estava em vias de acabar, e se ela viajasse sem que ficassemos juntos, o clima ia esfriar, ela ia me deixar de lado e na volta, estariamos cada um no seu quadrado.

E depois do que eu havia sentido, deixar uma mulher como a Leila solta por aí não era um pensamento que me agradava. Era o clássico caso "Eu te quero, e vou te ter"

Por fim, fui retirado dos meus devaneios, quando alguém falou "Bora esquentar no Galpão, o pessoal do RH vai estar lá...". Claro que naquele momento meu coração disparou. Era um passo importante, eu conseguiria mesurar a quantas andava o interesse da minha pequena...

Rapidamente, juntei minhas coisas e parti pro lugar. Chegando lá, só tinha o pessoal da empresa no lugar. Eu, claro, só me importava com o fato de que a Leila estava lá. Ela, por sua vez, não pareceu dar muita importancia para o fato. Estaria ela se fazendo de difícil, pensei...

Como havia o grande problema de trabalharmos juntos, eu não podia fazer nada direto ali. Sentei então em uma ponta da mesa, esperando o momento em que eu pudesse trocar um olhar mais direto, pudesse decifrar uma feição mais íntima, qualquer indício de que as intenções dela dali pra frente eram as mesmas que as minhas.

O tempo foi passando e nada. Ela lá, rindo e se divertindo como se eu não estivesse ali. E quando olhava, não demonstrava absolutamente nada. Início difícil esse, posso garantir.

Mas retroceder nunca, render-se jamais!

Vendo que uma abordagem sutil não estava funcionando, precisava ficar ali no cara a cara pra ver no que dava. E assim que vagou um lugar na frente dela, fui lá, rapido e rasteiro me acomodar em frente ao amor da minha vida.

A abordagem rendeu apenas o comentário sagaz do Giovanni, mas nada muito além disso. Enfim, chegou a hora de ir para a festa da Alcoa, a qual não incluia a Leila. Momentos de tensão total. Sai do Galpão tentando pensar como estavam minhas chances. Tudo era confuso e eu não tinha onde me apoiar. Entretanto, depois daquela tarde, minhas suspeitas se tornaram certeza.

Eu só tinha uma chance de fazer aquilo dar certo, e só 4 dias pela frente...